Em nota, a PF afirma que vem apurando o caso desde março, quando recebeu uma denúncia de um empresário que estaria sendo subornado pelo servidor público. Durante as investigações foi constatado que o homem cobrou R$ 23 milhões em propina para deixar de autuar um estabelecimento comercial que passava por uma fiscalização tributária.
Além da prisão do auditor, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão na capital paulista e em São Sebastião, litoral norte de São Paulo. O funcionário detido vai responder por corrupção passiva tributária e associação criminosa, caso mais participantes sejam descobertos.
O nome da operação, Probitas, tem origem latina e significa probidade. Segundo a Polícia Federal, o nome foi escolhido já que a ação busca restabelecer a honestidade dentro da administração pública.